Dá-lhe corneta, grito, vuvuzela (reco-reco também tinha, puta merda pelo amor de deux, quase implorando para não ser usada) antes já do jogo começar.
Nenhum de nós prestava atenção à televisão, estávamos curtindo a zoeira. Até que o comentarista bradou: "OLHA LÁ, LÁ VEM O DUNGA!".
Nesse momento minha boneca de carne vira com toda a rapidez que lhe é possível e com os olhos arregalados fita a televisão, e como a imagem negou sua imaginação, os olhos abertos viraram-se para nós, os pais, e sua boquinha proferiu a pergunta que sua mente não podia vaporizar: "ONDE?!?".
Oh, puta que pariu minha filha, meu coração apertou: minha pipoquinha achou que veria o Dunga-amigo-da-Branca-de-Neve!

E o que ela viu foi esse aqui (que também é horroroso):

Tadinha. Rimos, claro que rimos, não pudemos conter. Deparamo-nos com algo raríssimo, que alguns diriam agora "clichê!", a inocência.
É doido ver uma criança desenvolver-se e agora poder transmitir claramente que tipo de viagem passa-se em sua cabecinha mágica. Esses momentos são - como todos, hahaha! - únicos, mas esse é o tipo de momento único que dá vontade de registrar. (Essa coisa de "momento único", tsc tsc hehehe...)
(Pausa para "caralho!" - Escrevi tanto a palavra "único" que sua grafia está parecendo extremamente estranha! Acho muito legal quando isso acontece, quando sinto que realmente enxergo a palavra, como se fosse a primeira vez que a visse.)
.Esse texto foi escrito com uma pausa de horas entre as fotos do Dunga e o que há depois. Outro estado de espírito.
Não lembro como se finaliza um texto, então deixo vocês com essa maravilha da internet:

Boa noite, porque ainda pretendo jogar videogame. Não, não tô falando de jogo de videogame no computador. Tô falando de videogueime! Controle, torcer pro jogo rodar (ou para a fita funcionar depois da soprada santa) e outras esquemas próprios para lidar com a personalidade dessas queridas maquininhas.