quinta-feira, 12 de julho de 2012

Por onde ando

Abandonado. Pobre novo blog, mal aguentou 50 posts e foi deixado de lado.

No momento dedico-me intensamente à minha nova forma de militância, que em menos tempo tem o dobro de posts que esse blog aqui.

É, amigos, saí do discurso das rodas de conversa do dia a dia e comecei a tentar escrever para quantas pessoas conseguisse alcançar. (Pensaram "putamerda"?)

Algo sem muito contato com o acadêmico que consiga captar pessoas que percebem algo errado na construção social atual e parecem querer fazer alguma coisa, mas nunca se pensaram feministas. Ou então quem não têm a intenção de buscar teóric@s e teorias, por falta de vontade ou tempo, mas quer se envolver de forma prática. Bem simples mesmo.

Estamos também no Facebook e Twitter, e temos grupos de discussão no Facebook e no GoogleGroups, aos quais devo certamente a continuidade desse projeto e o início de novas boas amizades.

terça-feira, 3 de abril de 2012

(...) But I know my temper's been kinda crazy(...)

É, aconteceu de novo.

Sai o Miike Snow e entra o Chromeo com a sua Hot Mess.

E o que entra consegue a façanha de fazer-me interessar por nada menos que outras 0 (zero) músicas desse cd. Mas essa música, ah essa música, realmente me pegou. É o que ouço antes de sair de casa, nos meus pensamentos enquanto tomo banho, ou caminhando pela rua, me sentindo a própria hot mess. As músicas, ai clichê, exercem um poder fodido na maneira em que me sinto. Realmente fazem com que eu me sinta, que eu sinta a mim.

Não consigo não dançar e nem quero conseguir uma coisa dessas. Quero revolver meu ser (mas não muito no momento porque tô véia quebrada tendinite torcicolo), e deixar algo sair voando, modulando como a voz que berra a letra. Fora que tem robô cantando e se tem robô fazendo dueto com humanos eu quero ouvir.

Depois de tanta firulice, taí o clipezinho com umas minas pulhas só na prática do bule (brincadeiras à parte) em cima dos carinhas da dupla.


Esse foi um caso em que ouvi muitas vezes a música sem saber de quem era ou me dar conta de que a escutava. Até que um dia acordei com ela na cabeça e fiquei louca para ouvi-la. Desde então é isso. Vamos ver quanto fogo essa palha renderá.

A música aqui.
A letra de Hot Mess aqui.

QuickSort passo a passo (de dança)

Não é novo, mas vale registrar.

Os colegas nerds de plantão apreciarão deveras essa rara demonstração de graça e charme dentro do nosso mundo mecânico e virtual da TI. E os colegas não nerds podem curtir uma dancinha diferente!



Nos vídeos relacionados há outras demonstrações de algoritmos representadas por esses nobres nerds da Romenia. Select representado por um folk cigano, Merge por um folk da Transilvânia saxônica, entre outros algoritmos e ritmos.

Esse material foi desenvolvido pelo AlgoRythmics e está no youtube, eu eu linkei o canal umas palavras atrás.

Admirei a coisa, fez um trocadalho mas entregou algo do carilho trabalho muito interessante, e segundo ele/ela/a coisa, pretende desenvolver um material didático explorando as performances além de um software. Eles tem também uma página no Facebook: https://www.facebook.com/AlgoRythmics

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Celular Touch

Sempre que pensava em escrever esse texto vinha na minha mente um som muito zoado, o Angelical Touch (povo de 1980, podem negar até a morte mas vocês conhecem).

O problema é que assim como a música da Angélica, os toque atuais de telefones celulares não tem toques nada angelicais. São o inferno na Terra.

Têm coisas que nem o filhadaputa aguenta.

Já disse, parem-me, não deixem-me galgar uma posição de influência no governo brasileiro. Se eu virasse o "brado retumbante" a primeira coisa que eu faria seria instituir uma lei marcial que proibisse os toques de celular. E penduraria uma cabeça em cada esquina para lembrá-los que é melhor deixar essas porcarias de aparelhos no silencioso.

Assustaria ou teria que pendurar corpos inteiros?

Brincadeiras (ou não) a parte, pelo amor de deus galero, quando vocês vão aprender que têm coisas que NÃO (caps lock fez-se necessária) combinam com o ambiente de trabalho?

Aqui tem 10 pessoas. Se a cada 20 minutos uma pessoa receber uma ligação, teremos um bom tempo de lugar sonoro (gostaram da minha junção tempo/espaço versus a não conclusão do cálculo?) ocupado pelas bostas de mp3 que são escolhidas.

Entendo que os jovenzinhos querem mostrar sua personalidade única (que acaba por ser duvidosa ante a escolha do toque), mas poupem-se, poupem-nos. Na rodinha de amigos disputem qual o toquezinho mais fantástico, mas por favor, por favor, no trabalho não.

Continuo odiando-te, aparelho celular.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gifs fail de fim de domingo

Deixo-os com os gifs de fim de domingo.

Sem mais porque amanhã é dia de labuta.

vai, doido
que pasó?

quase...
não deu,

provoca!
borro.

que iss...
como...?

toma.
ação e reação

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dos inimigos femininos: "Convenções", arrammm.

Eufemismo. Porque determinadas 'convenções' não são nada mais que preconceitos. E nesse caso o inimigo, ao invés de afetar apenas seu alvo, afeta a humanidade.

Porque, vejam bem, direi o óbvio, mas imaginem que lindo poderia ser (mais lindo, apesar dos horrores) se ao menos esse defeito fosse corrigido, o de fazer distinções quanto ao sexo que não as necessárias.

Porque somos diferentes em coisas óbvias e estudos comprovam diferenças físicas no cérebro, mas no que importa não diferimos.

Mas, voltando às 'convenções', é triste ver que mensagens são passadas e recebidas sem um questionamento real, e onde as próprias 'vítimas' não percebem o ataque que não, não é subliminar.

Um exemplo disso é o comercial do Fiat Palio 2012, no qual a mulher aparece sempre insatisfeita em várias eras, sempre cobrando do homem bens materiais que levam à um alto status social. Essa lindeza termina com 'o mundo não mudou muito...'.

Jura que você acha que o conceito que está sendo discutido aqui é "A grama do vizinho é mais verde?"

E isso é exibido assim, e poucos percebem a afronta.

Pessoas gananciosas existem em ambos os sexos, mas essa 'convenção' de que as mulheres só se preocupam com bens e com o carro do sujeitinho é de matar. Como se homens nunca houvessem dado 'golpes do baú' por aí. Pode aparecer até com um De Lorean ou uma T.A.R.D.I.S, mas se for cretino, tchau.

Nem com capacitador de fluxo! Rá!
Vocês, nos quais a carapuça serve, parem de iludir-se, pobres demônios. Parece uma reserva feita por falta de autoconfiança, como se um dia, após ganhar na loteria fossem comprar uma Ferrari e descobrir a felicidade transando com várias gostosas, à la Harper Sheen!

Se vocês forem legais podem hoje, sem sorteio algum, mais fácil que Mega Sena (1 em 50.063.860), mais fácil que ter levado aquele troço espacial na cabeça (foi 1 em 3200), realmente podem conquistar uma mulher à pé. Sério. E se essa não for a mulher certa, acontece, conquistar outra.

E não é segredo para vocês né? As que aceitam uns zé arruelas por causa de grana depois vão trepar com outro melhor ou amar um boboquinha pobre como vocês.

Cada dia mais a mulher luta pelo seu dinheiro e espaço e não pede nada à  ninguém. Comerciais como esse, além de irritar quem percebe, perpetuam esse preconceito que nem é percebido, é convenção.

Ah, esses criativos sem criatividade... recauchutando piadas ultrapassadas... o fogo do inferno vos espera por ajudarem a atrasar a humanidade.

Posso falar que eles quando forem já vão T.A.R.D.I.S. ou é muita infâmia prá uma pessoa só?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Covarde, quero ser feliz!

Escrito em 30/11/2011

Às vezes, quando recebo as contas, nem as abro. Não abro porque normalmente não vou pagá-las naquele mesmo instante, então não vejo motivo para encará-las. Até porque sei mais ou menos de quanto elas são. Dessa forma adio o conhecimento sobre o valor delas, mas não pelo valor: simplesmente pela impossibilidade de resolvê-la naquele minuto. A cena é mais simples do que a explicação do processo: eu agacho, pego o papel e coloco em cima da mesa, sem nem mesmo refletir sobre isso.

Mas uma coisa que também acontece é meu senso de orientação tempo-espaço um tanto descalibrado, e eu não sei qual é o momento do mês em que as contas chegam. Ou até sei num outro nível de consciência, mas acredito que um lugar teria que me mandar mais de três correspondências num período de tempo x para eu notar algo errado, que recebi mais cartas do que o normal daquela empresa. Enfim, abro-as em outro momento, quando as reencontro e posso pagá-las.

A passagem de hoje envolve a Eletropaulo. De vez em quando eles enviam uma linhas informando que a energia elétrica será cortada, no dia tal e de tal a tal hora (as vezes mais que um dia) para reparos nos postes e etc.

Eles mandam com alguns dias de antecedência que garantem que eu abra a correspondência antes do corte. Só que houve a greve dos correios e a carta deve ter atrasado e de repente, puf, acabou a luz.

Aí a mente, como só ela poderia fazer, literalmente (haha), lembra: "putz, não teria os olhos visto mais de uma carta com o logo da Eletropaulo recentemente?" Sim, no chão (no chão!)  está a cartinha. Com a lanterna do celular constato: é hoje. E da 00:30 às 6 da manhã. Um tempaço numa sexta a noite.

Fica aquela broxada: sem música, sem séries, sem internet, sem nada!! 

Depois de uns minutos brincando com a lanterna na sacada (caramba, as lanternas dos celulares sao ultra potentes!) pus-me a pensar na escravidão em que vivemos. Escravos da eletricidade. Que tristeza!

Há não muito tempo as pessoas sabiam o que fazer quando o sol se punha... (Trepar e dormir? Cantar em volta da fogueira, lampião? Conversar? Pensar? Ler ou escrever à luz de velas?)

E indo mais longe: o fim do mundo. Normalmente encarado de forma muito literal. O fim do mundo pode ser uma pane nos sistemas elétricos do mundo, causada por alguma força natural ainda desconhecida pelos registros, uma vez que a eletricidade é muito recente. Um fenômeno como a inversão dos polos magnéticos. Ou como oTormenta Solar de 1859 (explosões solares que geraram uma tempestade eletromagnética que eltetrocutou técnicos dos telégrafos, incendiou papéis e enlouqueceu as poucas máquinas), só que mais fodido. E parece a NASA prevê que o próximo pico do ciclo solar será em 2013 e prejudicará a energia e comunicações. (ai ai ai Discovery Chanel)

O despertar do Sol é um tanto mal humorado. Te entendo, Sol, mas não me foda!

Um evento como esse em proporções mundiais, ou mesmo que continental, mudaria o provável rumo do mundo que conhecemos. Se o prazo para o reparo excedesse alguns dias, o caos certamente se instalaria.

O que me leva a pensar se teríamos força pra iniciar uma nova era. Acho que somos seres adaptáveis, acho que iríamos pra fente, mas a um preço maior que dos nossos antepassados. Porque somos mais fracos que eles: somos humanos bunda. Antes éramos mais punks, mas hoje somos "punks de butique" (acho que minha geração é a última a usar este termo. Descanse em paz "punks de butique").

Sem energia pra mover os poços de extração de petróleo e refinarias não teríamos combustível para atravessar toda a area afetada (isso se não for do outro lado do oceano: balsas, barcos, canoas, piscinas plásticas rsrs).

Imagine nós que vivemos em áreas urbanas, depois dos saques nos supermercados, e depois das casas, o que nos restaria? Os animais de rua, os de estimação, uns aos outros... o bicho certamente pegaria.

Aí penso, putz, que louco seria fazer parte dessa primeira leva de novos humanos, de uma nova era. Teria útero pra aguentar o tranco. Mas eu sou covarde, covardona. Porque eu queria só ser feliz, morrer sem ter que lutar (tão mais) pela minha vida, pela continuidade da existência da nossa espécie. Porque a gente está tão confortável aqui hoje, como humanidade, não como indivíduos, que uma parte minha não queria que isso mudasse enquanto estou aqui. Quero a vida dos meus avós: morrer velho, ter os filhos criados, ver o holocausto bem de longe.

E o título resume isso. Mas se tiver que ser, que venha.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Resenhinha Amiga - Restaurante America

O pessoal do meu trampo disse que foi mal atendido - eu nunca fui, mas fica o alerta. Essa é a única ressalva dessa 'resenha'.

Ultimamente quando quero comer lá peço para entregarem, pois sai muuuuito mais barato do que ir ao restaurante. Só o couvert custa meio sanduíche!

É meio carinho (pro meu bolso), mas também nunca entregaram mal passado - só se você quiser  né, e eu nunca quero. Antes eu adorava um sangue nas carnes mas depois começou a me dar nojinho, não me pergunte o porquê (e nem me responda, vegetariano). Mas, sangue humano (meu, porque não tive o prazer de experimentar outros, e é capaz que não tenha), em pequenas quantidades, é uma delícia.

Bizarrices a parte, a sugestão é o Biggy, 200 gramas de carne grelhada num molho que realmente dá um sabor especial, e queijo prato. Acompanha salada de alface, tomate e cebola, além d'um relish de pepino num potinho.

Dispenso forte essa papagaiada, mas o combinado sai 21 reais e alguns centavos, perdoname la molestia, mas nao sei quantos centavos. Sei que eles cobram 10% do valor do pedido para entregar. Sei também que esse sanduíche não dá pra pedir no salão e nem está no cardápio, por isso não haverá foto dele.

Para quem é zoião como eu que não sabe qual experimentar porque quer todos, tem a opção 3 hamburguinhos de 50 gramas que é bem engraçadinha - um com queijo gorgonzola, um com cheddar e outro com prato, o Tri Burger.  Vem com o delicioso barbecue deles e uma porção de fritas. Tive a impressão de que os hamburguinhos que ficam pro final vão ficando frios -  o que não acontece com o sanduíche tamanho normal. Classe média sofre é o caralho.

Tri-Zoin, ops, Hamburguinhos

E para finalizar, mais três dicas:

Dica 1 - Os molhos Barbecue e Tex Mex podem ser pedidos separadamente, por 1 real cada, e vale cada centavo. Esses molhos são melhores que o sanduíche e às vezes me pergunto se a minha motivação real no America são esses molhos ou o hamburguer em si. Se sobrar molho e você tiver kibes congelados em casa, frite-os e coma-os com os molhos. "Sério".

Dica 2 - Caso você vá ao restaurante, peça a batata frita com cheddar picante e bacon. Não achei ainda nenhum estabelecimento com essa iguaria (cheddar picante). Para quem não gosta muito da gordura branca do bacon é perfeito: ele vem torradinho e você nem vê o chicletinho branco nele.

Sem chicletes inclusos no bacon.

Dica 3 - Faz anos que um mês antes do meu aniversário recebo uma correspondência deles oferecendo um jantar de aniversário para mim. É um prato mais uma sobremesa de minha escolha. Os líquidos, couvert e atendimento são pagos separadamente. Tudo isso porque já fiz pedido pelo telefone. Ou seja, pedindo uma vez, é quase certeza ser surpreendido (não me parece que entendo o conceito de surpresa) no seu aniversário com uma cartinha deles te pagando um jantar.

Restaurante America
Cardápio (antes tinha preço nos cardápios mas está em manutenção! Arruma saporraê!)
Para ver a lista de lojas America, clique aqui.
Telefone para entregas: (11) 5644-2222

PSdicaBônus - Não precisam acreditar em mim: saiu a lista dos 35 melhores hamburgueres de São Paulo. O America está no 17º lugar na lista e a Hamburgueria do Sujinho, que já recomendei uma vez, em 2º lugar.


Update em 03/04/2012

Descobri que pode-se pedir uma porção de cheddar picante com bacon pela bagatela de 3 reais (apesar de eles terem me cobrado 5 da última vez e eu não ter notado). Vale muito a pena, ainda mais se pedir o Tri Burguer que já vem com batatas fritas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

(...) And I forget that I am just like everybody else... ou não!

Não é todo dia. Mas admito uma certa volubilidade. 

Tem sempre a música preferida do último mês. Ou da semana, se eu tiver sorte.

Costumo me apaixonar por sons, substituindo-os. E nunca esquecendo os anteriores. 

Porém, só consigo me dedicar profundamente a um de cada vez. Um brilho intenso que vem de uma música, sensação quase sinestésica.



Os que passam ficam no lugar que conquistaram na memória de construção ou destruição de algo, adormecidos, um tanto opacos, sempre queridos.

São múltiplas paixões mas um foco por vez.

E no máximo. Sempre no máximo. No talo.

Nessa onda compartilho minha música/paixão do momento: The Rabbit do Miike Snow.

Para baixar a versão do álbum ou a versão remix de The Rabbit, a primeira que escutei, clique aqui.

Acho muito diferentes as versões, a sensação é de mais batidas por segundo no remix, mais dançante. Mas as duas são incríveis.

Para ver a letra da música The Rabbit, clique aqui.

"i tried to beat the devil too many times
i'm in love, she is tragic magic..."

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Gifs Nonsense

Conforme prometido, e como uma boa amante de gifs, compartilho hoje alguns dos meus preferidos na categoria nonsense.

Coloquei um 'Veja mais' no meio do post, então antes jogue jan ken pon com o gato para decidir se vai clicar:

jan ken pon

Ele diz "vem,vem,vem,vem,vem..."

Hanibal the canibal

Já esse tenta hipnotizar-te.

hypnotic nerd

Ela clicou...
wtf woman