segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Reflexões sobre o racismo... na Malhação

Decidi ligar a tv para ver a situação do Rio, a qual não estava acompanhando pela tv, só pelo twitter e pelos jornais online.

Coloquei na Globo primeiro, não me julguem (hahaha, como seu me importasse realmente! Informação adicional: assisto BBB!), mas o que passava era Malhação.

Na tela, uma garota levemente andrógina, cabelos curtos, alargadores nas orelhas e um garoto negro, com camisa polo (não uma camiseta, porque a intenção era passar status social), óculos, falando super corretamente, com jeito de intelectual/nerd. Pros pensantes não preciso nem analisar cada um desses fatores que compõe o personagem.

Enfim, eles estavam num diálogo sobre racismo. O rapaz declarou que nunca em sua vida tinha sentido preconceito por parte dos outros, nunca havia se sentido discriminado. Incrédula, a garota insiste na pergunta, que recebe mais uma vez a negativa junto da opinião de que o preconceito no Brasil era causa social e não racial.

A garota branca discorda da afirmação e pergunta se só por ser de classe média ele achava/sentia estar a salvo desse tipo de situação. No que o rapaz concorda, ela propõe que faça-se uma experiência, mas não sabe ainda qual será.

Começa outra cena, onde outros personagens discutem o racismo: uma mãe branca e seu filho negro e o tio negro e seu sobrinho branco, que em nada parece-se com o pai. Fala-se sobre a mãe precisar afirmar que aquele é seu filho e não uma criança adotada (meu caso tb!) ou sobre a pretensa traição da mãe branca de filho branco em relação ao esposo negro.

Caralho.

Não digo que perguntar sobre paternidade para alguém negro que tem filho branco, ou vice versa, seja racismo. Não mesmo. Mas é de uma falta de educação palpável insistir na pergunta depois de já haver recebido uma resposta, ou então aceitá-la com incredulidade ofensiva. Na verdade, acho que ninguém tem que perguntar pra ninguém se "vc é mesmo mãe dela" ou se "ele é realmente seu filho. Não é de bom tom. Né? Mesmo que fossem adotados seriam MESMO, REALMENTE filhos da pessoa, independentemente da biologia.

Lembro claramente na minha infância as pessoas não acreditando que eu era filha da minha mãe. Lembro dela se emputecendo. Na infância até bate aquela dúvida depois de ouvir tantas perguntas, mas sou meu pai esculpida em carrara (porque cuspido e escarrado é ele).

Hoje, passo por uma inversão que já previ antes de pensar em ter filhos. Caso o pai fosse branco e meu rebento puxasse a ele nos cabelos e cor de pele, invariavelmente eu ouviria essa pergunta.

E tchanããããã, aconteceu. Tenho uma filha com a pele mais clara que a minha, os cabelos menos cacheados e já cansei de responder que sim, ela é REALMENTE minha filha. E olha que ela sou eu esculpida em carrara (porque em relação a ela, cuspida e escarrada sou eu). Sem contar as vezes que passei por babá dela (nota mental: nunca usar uma peça de roupa branca ao sair com minha filha).

Continua a primeira cena. Os personagens, a andrógina e o cdf, estão parados do lado da rua oposto a um ponto de ônibus lotado. Ela pergunta se ele quer desistir. A experiência está pronta para começar. Ele só precisa chegar correndo no ponto de ônibus momentos depois que ela chegasse.

Ao chegar no ponto, a menina pergunta para uma mulher que lá estava se ela havia visto que um cara tinha tentado roubar a bolsa dela. Diz que ele estava quase conseguindo, mas que acabou indo embora (uma parada meio sem pé nem cabeça).

Começa então um burburinho envolvendo os outros félas que estavam parados no ponto, e aí chega correndo o pobre negrinho quatro zóio cdf. A mulher olha para ele e berra: "ali! Ladrão!" e uma turba começa a correr atrás do cdfdp para, quem sabe, linchá-lo, enquanto a andrógina, no alto de sua interpretação, tapa a boca em sinal de "putz, fodeu". Fim do episódio. Fiquei a fim de ver a continuação.

Bem, descrito foi. Nível Globo de exposição de temas importantes. O racismo transformado no assunto da vez, as sofríveis interpretações dos iniciantes na emissora, tudo aquilo que a gente já conhece. Mas senti importância nesse fato. Não saiu tão mal assim, existiu!, e essa discussão é válida. Tudo isso é um saco, e um saco putamente complexo de explicar, e que por mais que explicado nunca se fará compreender sem a experiência - que também não pode ser encomendada. Porém, não justifica a falta de debate sobre o assunto.

Recomendo fortemente a série sobre o racismo do Alex Castro (inclusive os comentários, aliás, senta e chora de tristeza lendo os comentários):

http://www.interney.net/blogs/lll/2008/04/15/ser_da_raca_certa_parte_i_de_iv/
http://www.interney.net/blogs/lll/2008/04/16/ser_da_raca_certa_parte_ii_de_iv/
http://www.interney.net/blogs/lll/2008/04/17/ser_da_raca_certa_iii_de_iv/
http://www.interney.net/blogs/lll/2008/04/18/ser_da_raca_certa_iv_de_iv/
http://www.interney.net/blogs/lll/2008/04/10/usos_do_nego/
http://www.interney.net/blogs/lll/2008/04/14/quem_sabe_da_ofensa_e_o_ofendido/

E aqui uma lista com vários outros textos (ótimos) que ele escreveu sobre racismo: http://www.interney.net/blogs/lll/?cat=2280

Em tempo: o Alex Castro é da "raça certa", o que faz com que seja uma análise hors concurs.

Beijo da magra!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Alien

Tem quem vá achar nojento, tenho certeza, o que não falta é gente fresca (principalmente os machos).

Isso acontece mesmo. Lembro quando estava grávida de 7 meses. Deitada via a minha barriga mexer assim, forte e assustadoramente. O pequeno alien que hoje chama Sofia conquistando seu espaço, seu terreno - ainda lá dentro.


Lembro que filmei. Não sei se apaguei prá fazer melhor e não fiz, ou se existe e está perdido entre milhares de arquivos... mas nunca vou esquecer essa cena.

A barriga mexe desde os 4 meses de gravidez, mas assim... assim é incrível. Fora a sensação de prazer físico. Sabe aquela puxadinha muscular involuntária na pálpebra? (ai ai ai) Aquilo, só que numa barriga enorme.

Aliás, essa puxadinha involuntária na pálpebra é minha kriptonita (hahaha, há quanto tempo não vejo essa alusão!).

Lógica infantil

É muito louco ver a resposta que alguns raciocínios infantis provocam. É interessante reconhecer que algumas vezes, agora adultos, chegamos a respostas parecidas com as das crianças, também simplesmente por ingenuidade e falta de conhecimento (dadas as proporções).

Às vezes a Sofia raciocina sobre algum assunto e a resposta que ela recebe e transmite faz com que eu enxergue como o sistema funciona, e a relatividade do que achamos ser lógico.

Não lembro de anteriores, farei força (epa!) para lembrar, mas a última foi a coxa de cima.

Ao não saber nomear nosso antebraço lá veio uma "coxa de cima" para designar esse pedaço de carne.

Se ela tivesse aprendido a palavra antebraço antes da palavra coxa, certamente a coxa seria chamada anteperna.

Né?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mandioca frita

Odeio-as. 

(Olha, se for ficar revoltada comigo já, apenas por odiar mandioca frita, é melhor nem continuar a ler o blog. Sou famosa pela frescura alimentar. Tenho quatro regras de ouro que uso para analisar cada uma das iguarias que aparecem pela frente. Assim, rejeito várias coisas que fazem as pessoas delirarem: comida chinesa, árabe, japonesa... Nada cru, nem consistências nojentas, por favor. Para que despediçar o conhecimento do fogo?!)


Continuando, odeio-as simplesmente porque são promessas de batatas gordas e quando as mordemos o gosto é frustrante.
Exemplo de mandioca frita/batata gorda que confunde a mente das crianças.

Deve ter começado assim, a julgar pelo modo que que escolhi designá-las, as mandiocas fritas, "promessas de batatas gordas": às vezes elas apareciam no jantar em minha casa (nunca no almoço, meu irmão e eu não comíamos e minha mãe deveria esperar para comê-las com meu pai) e lá ia minha versão antiga surrupiar a linda batata gorda e nhac, puta merda, hoje não tem batata frita. 

A constatação fatal: mandioca frita é da classe da ervilha. Classe dos estraga-gosto.

É isso. Tem aqui na geladeira e sempre que as vejo penso o quanto as odeio e quis escrever. Se não gostou, já sabe. Olha, não quero ser agressiva, é só honestidade mesmo. Já sabe.

Divagando... mandioca, convenhamos, é uma palavra que já suscita outros pensamentos. Ao reler, percebo que evitei inconscientemente o uso da frase "odeio mandioca". Estranho vir escrever isso aqui. Freud deve explicar.

domingo, 21 de novembro de 2010

Apassionata

Num romance que estou relendo, uma das personagens toca sem cansar essa sonata de Beethoven.

Quando li o livro pela primeira vez não havia youtube, as músicas demoravam a baixar e no meio dessa escassez (ah que mimada estou) de fontes de informação não fui atrás de a Apassionata.

Agora, tendo-a escutado, o livro delinea-se para mim de outra forma, a personagem tornou-se mais viva, mais violenta e sombria. Que som poderoso esse. Tremi aqui.

Esse primeiro movimento foi o que mais me agradou:


Mas o terceiro também não deixou a desejar:

 

O segundo movimento achei mais fraquinho, mas aqui vai o link: http://www.youtube.com/watch?v=XnUFainkuEY&feature=related .

O livro é "O Vampiro Armand" da Anne Rice, até então um dos meus preferidos em meio às Crônicas Vampirescas, e a personagem a tocar indefectivelmente essa sonata chama-se Sybele.

Não, nunca li nem vi Crepúsculo. Quem gostar que goste né, mas parecem-me muito molenguinhas comparados aos violentos, sexuais e apaixonados vampiros que vivem na minha memória. Comecei com as Crônicas lá nos anos 90, com o Entrevista com o Vampiro. Depois desse já foram mais uns 8. É, eu góstcho, eu góstcho mútcho.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Uma semana...

e nenhum resultado sobre o mistério do lustre. Tá lá a coisa nojenta. Quem sabe esse fim de semana?

sábado, 13 de novembro de 2010

Gif animados

Vocês não ainda não sabem, mas adoro gifs animados. Agora sabem. Gosto mesmo. Salvo todos que acho legais.

Compartilho um com vocês:

olha essa cara, meu deux!

Update: Como assim não rola gif no blogspot?! Só clicando na imagem! É isso mesmo, Sílvio? Gifs desanimados? :(

Update 2: Ah, só hospedando a imagem fora! Toma!

Boy George's feelings


Prometeu e entregou

O vídeo estava demorando prá dar o que tinha que dar, quando aos 52 segundos começa o terror para os homens que estavam em cima do elefante.

Convenhamos, têm uns vídeos que o título promete uma coisa e você apenas perde seu tempo assistindo. Esse promete um rinocerante atacando homens em riba de um elefante. É tudo muito rápido, mas dá para ver por um momento a cara insana do rinocerante atacando. Medo.

Pombas! - 2/?

Lá ia eu, em algum lugar do meu passado, andando brejeira na rua. Já não gostava de pombos (remonta ao início da vendetta, fica para outra vez) quando avisto uma reunião deles. Continuo caminhando, sem neurose (que passado feliz), quando vem um homem correndo em minha direção. Ou melhor pior, em direção aos pombos.

Foda-se o homem que odeio internamente até hoje mas aqueles pombos filhos da puta (não posso me conter, meu sangue ferve ao lembrar) voaram desesperados contradizendo a física de seus corpos gordos, e um deles, ai meu deux, que filho da puta, voou em minha direção.

Além daquele barulho do farfalhar de asas mais arrulhos e aquela cena agitada com o homem grrrr e as pombas voando loucas, tudo em questão de segundos, visualizo uma ave voando baixo, na altura da minha cara, vindo em minha direção.

Pára. Parou, à la João Kléber. Deixa eu me reconstituir aqui porque esse evento é traumático.

Pronto.

Previously on...
Barulho, pombas nojentas, homem burro, ave na altura da cara, na minha direção.

Vou jurar uma coisa aqui: sabe aquela cena ridícula do Top Gang com um frango, galinha, sei lá que porra voando em direção à câmera? De frentinha? Foi aquela cena que eu vi. Naquele milisegundo eu vi a cara da pomba, de frente, em direção ao meu rosto. Eu vi o bico, vi tudo. Só deu tempo de virar a cabeça.

Arrrrrrghhhh!

A asa bateu no meu rosto, bleaaaargh!!

Aquela ave nojenta tocou o meu rosto! Puta merda! E se eu não virasse, ia bater tudo de frente, na minha boca, nariz, olho... aaaarghh!

Bateu na bocheha. Já foi ruim o suficiente.

Mas sabe o que é ainda pior que isso? Hoje eu sou um show à parte quando na frente de pombas. Eu danço, abaixo, protejo a cabeça, o rosto. Na frente de quem for, do lado de quem seja.

Enfim, hoje possuo esse tique graças às pombas. Tenho ataques frenéticos por causa delas. E estou passando a nóia para a minha filha.

A tática é sempre a mesma criatividade zero: ameaçam voando em minha direção e no último segundo mudam de direção, como que para fazer-me passar por insana.

Essas pragas estão contra mim. E têm até bemfeitor?: o jesus mendigo do olho azul. O cara que alimenta as pombas que esperam prá me pegar lá fora depois da aula, digo, quando vou buscar minha filha na escola.

O jesus mendigo do olho azul é um capítulo à parte.

Ingrediente

Depois do aji-no-moto (amo o umami! Uma salva de palmas para o quinto sabor!), o melhor tempero que existe é a fome.

Fato depois dessa pizza de palmito com mussarela.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O mistério do lustre - Parte 1

Desde ontem notei que tem algo estranho no lustre do quarto.

Na verdade, nem sei se chamam isso de lustre, uma vez que para mim é apenas uma tampa de vidro que amaina a ofuscância da lâmpada. Lâmpada do tipo amarelo, se lhes ocorreu essa dúvida. Gosto. Ainda acostumo-me à lâmpada fluorescente porque remetem a trampo e hospital - sem grandes problemas com nenhum dos dois, mas não quero esses ares na minha casa.

Sei lá porque não tirei aquela tampa dali na última vez que troquei a lâmpada do quarto. Nem gosto dela.

Acho que quem viu antes foi a Sofia. Havia algo como uma água amarelada. "Olha mãe, tá amarelo!". À noite, a coisa havia se transformado em outra coisa e hoje, hoje está laranja. Com uns pontos escuros.

É claro que deve ser algo nojento. Não tem como não ser. Parece que tem um inseto derretendo. Mas ontem era outra coisa.

Isso está mexendo comigo.

Ah, por que não abri ontem mesmo? O pé direito aqui tem pouco mais de 3 metros e para alcançá-la tenho que pedir emprestada ao zelador uma escada de mais de dois metros, de madeira, velha, pesadíssima, que vive junto com as baratas na miniatura de porta situada no térreo.

Depois disso, tenho que subir com ela três lances de escada, exatamente 67 degraus, pois não há elevador nesse velho prédio. Subir bem encostadinha a essa escada nojenta, na qual um dia já tive o desprazer de ver uma múmia de barata enrodilhada. Depois que o Fabio subiu com ela. Ou seja, eca.

E, por fim, e não menos importante: temo o que vou encontrar. Tirar a tampa, mal equilibrada no topo da escada, temendo que caia algum pedaço de alguma coisa em mim, temendo ter um ataque frenético lá em cima caso alguma nojeira aconteça. Às vezes só olhar pode desencadear um ataque frenético em mim. Aconteceu esses dias quando vi essa foto.

São boas desculpas, né? Pelamordedeus.

Está chegando mais uma noite. Tentei intimar o Fabio ontem dizendo que ele ia tirar, apesar de saber que é justo rolar uma argumentação, e rolará né, não sou tirana. Mas queria muito, MUITO, que não fosse eu a pessoa a tirar.

Depois eu conto o que era.

Ah, vi essa foto numa postagem sobre coisas nojentas achadas em comida, no Oddee. A situação de quase morder uma cabeça de galinha facilmente desencadearia um frenesi. No caso de um rato ou sapo, fatalmente um piripaque. Ia gritar até o nojo sair do meu corpo.

Sonâmbulo

Lembro de uma vez que estávamos todos na Americanas Express perto de casa.

Nem lembro o que fomos fazer lá, mas é fato que as Lojas Americanas são as preferidas da Sofia desde os 2 anos.

Com essa idade ela já sabia falar claramente, ou melhor, de forma que não apenas o pai e a mãe entendessem, e lembro de ouvi-la dizer : "a loja que eu mais gosto é a lojas americanas" (sic - e como se fala/escreve essa frase?).

Bem, lá estávamos quando a Sofia nos olhou com uma cara de quem estava MUITO assustada. O motivo do susto ela nos disse:  "Mãe, aquele menino está andando dormindo!!!". Ela estava espantadíssima, gente!

Quando fomos olhar para a cara do fedelho, tcharãn, era um menino japonês!!!

Dispensa explicações né?

Cartaz do futuro


Sem Mais.

Acabando com a palhaçada


Muito simpático.

SavageChickens

DST App

Presente: você tá doido pra transar com o cara/a mina que acabou de conhecer ou já conhece mas não tem intimidade prá mandar aquela pergunta delicada: "Tens DST, querido/a?" (aliás esse deve ser um tipo de intimidade raríssimo!).

Tem gente que não tem nem coragem de perguntar se o outro tem camisinha, quanto mais doenças transmitidas sexualmente.

Agora imagine o futuro: todos lindos, leves e soltos com seus gadgets cancerígenos, andando para lá e para cá, ou melhor, sentados e obesos. (Realismo futurístico, né?)

Em suas mãos esses aparelhinhos mágicos contendo um aplicativo que pode dizer pela urina ou saliva (saliva né, gente? Senão quebra o clima!) se o safadinho desejado tem DST.

Ao popularizar o app, tudo ficaria melhor ainda: todos com suas atualizações.

*Última atualização em 12.11.2010 -  Status: NO DST*

Essa atualização seguiria no estilo 4square e poderia ricochetear em todas as redes socias das quais você faria parte. Reclamariam da orkutização do app, onde já se viu pobre ter esse aplicativo?
 
Fiutiur.


Sério. Futuro, aqui e agora.
Você pode saber mais aqui.

Abertura The Office versão Simpsons Halloween + Resenhinha amiga The Office

É verdade. A qualidade desse vídeo está sofrível, mas vale a pena pela curiosidade - pelo menos para quem gosta de The Office.


Não conhece The Office e gosta de séries de humor? Se você não for metidinho a humor super fino e não se importar em sentir vergonha alheia, creio que vá gostar. Se gosta de rir, também. Além disso ela foi inspirada na série inglesa homônima (ótima, David Brent ótimo!). - será que isso pode convencer os que dizem que  humor de verdade é o inglês?

A sinopse não convenceria tanto: o cotidiano de um escritório de uma empresa de papel, com um chefe difícil de adjetivar e funcionários peculiares.

A coisa é que você reconhece partes dos personagens no filme da sua vida real. Todo mundo conhece um cara meio Michael Scott, impossível, alienado. Mas o Steve Carell faz o Michael Scott ser contraditoriamente indesejável e irresistível. Você assiste a situações embaraçosas ou totalmente loucas e muitas vezes é levado para o delicioso mundo que permite o improviso. Muito legal de assistir. Alguns episódios são épicos.

Além disso, todos os personagens têm seu charme único.

Três dos atores são roteiristas da própria série (os intérpretes de Ryan, Toby e Kelly), outros são nomes conhecidos na comédia: Carell (Michael), Rain Wilson (Dwight Schrute) e Ed Helms (Andy Bernard).

Facilitando: dá para baixar aqui, no BaixarTV.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Borro

Podia dizer:

"Olha temos que debater um problema muito sério no Brasil..." - mas é na Rússia. Então não debatamos.

"A juventude tá perdida..." - sempre esteve. E não só a juventude, a humanidade. Tem velho que faz doideira.

Adicione características culturais à sua avaliação.

Temos esse video. Aqui não entra em debate o fator exposição ao perigo x idiotice nata + possível vontade de autoafirmação. O que temos aqui é tenso, ao menos para mim. É o que se poderia chamar de sonho doido. Poderia ser um sonho doido meu. Mas tem gente que faz de verdade.

Skate-arte

Não tem "futebol-arte"? Skate-arte também, por que não?


Artista.

Vídeo kibado do twitter.

Resenhinha amiga - Hamburgueria do Sujinho

Queria estrear as resenhinhas com meu lugar preferido dos últimos tempos: a Hamburgueria do Sujinho.

A churrascaria tem certa tradição aqui em SP, mas a Hamburgueria é nova e está para estrear uma casa nova. Inscrevendo-se no site, na primeira semana de estréia o desconto será de 50% do valor gasto (mais detalhes com eles mesmos).

O hamburguer artesanal do lugar chuta o pau de todos os hamburgueres que já comi na vida - e olha que eu adoro hamburgueres. Olha, eu não estou ganhando nada, nem uma porra de Pic-Burguer (mas podia, hein galera do Sujinho?) para dizer isso.

Além disso, entregam em casa e o preço é justo.

Ponto fraco: Achei o queijo cheddar deles bem fraquinho (1000 a 0 pro Toninho e Freitas nesse quesito) mas é só pedir com outra coisa, né?

Se você não for mais chato que um chato de galocha, a satisfação é garantida. Porque eu sou uma chata de galocha e adorei.

Não esqueçam: hamburguer ARTESANAL.

Rua Maceió, 64 - Consolação - SP/SP
Tel. (11) 3231-5207

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Amor?

Estava pensando aqui que tem que me amar prá ler essa porra de blog... bicho chato do caralho.

Mazelinha ou mazelão?

Aí, eu olho o barbudo lá embaixo, agachado, rasgando sacos de lixo, revirando, procurando por comida. Tendo a busca mal sucedida, seus olhos correm à busca de outros possíveis sacos pela rua suja e úmida do centro da cidade.

E eu aqui em cima, seca e alimentada, sofrendo porque... bem, pelos meus porquês.

E essa visão do homem barbeludo* acende minha mentezinha com questionamentos prá lá de louváveis, ou melhor, sejamos sinceros, severas acusações disfarçadas, do tipo:

- "Não é fútil estar aí a refletir sobre isso enquanto aquele pobre homem está numa situação limite?"

- "Estás aí a pensar em {insira aqui sua mazela}, enquanto a preocupação principal desse cara é achar algo para pôr à boca e que seja de comer. Não seria você uma putazinha sem coração?".

(O negócio aí já começou a degringolar...)

- "Não é egoísmo, egocentrismo de sua parte que você gaste tempo remoendo suas mazelinhas enquanto o mundo está lotado de um milhão daquelas caras, mulheres, velhos, pior ainda, crianças, bla bla bla, você é um lixo de pessoa, bla bla bla, superficialidades....".

Respirada profunda. Calma aí. Calma aí. CALMA AÍ! Quer saber, foda-se. Minha essência, moldada por o que quer que tenha sido, por qualquer que tenha sido a coisa, por todas as coisas juntas, fica muito mais próxima a de uma animal. Não sou santa, nem mártir ou anjo, sou uma mulher com suas necessidades, sou bicho com leve consciência. Quero as coisas que quero e preciso, e a tristeza que sinto naquele momento por todos os homens do mundo não faz uma transformação tão intensa em meu ser, não me modifica a ponto de eclipsar o que é instintivo, vivo e quente. As necessidades básicas.

Tenho que ter vergonha disso? De não ter ascendido a esse estágio puro de evolução? De ser mais um dos animais da Terra? Não tenho vergonha não. Foda-se.

Não adianta esses pensamentos a condenar, que trazem o sofrimento temporário - temporário, porque convenhamos, do que adianta chicotear-me com essas palavras enquanto não abdicar de minha "vidinha"? Enquanto não engajar-me na resolução do problema, junto a ongs ou não, puta merda?! É temporário porque depois que deixo a janela volto para minha vida confortável, sem nunca ter saído dela a não ser em pensamento.

Simplificando ao máximo, não abdicarei do meu modo de viver. Não vou abrir mão da vida como a conheço. Tampouco sairei descalça por aí para sentir na pele o que vi.

Então, foda-se, deixe-me pensar nas minhas mazelinhas, deixe-me ser eu e não um anjo. Sem a perfeição e nem a pretensão dela. Sou um bicho que não aspira a ser anjo. Não me interessa a beatitude. Gosto da carne (e de carne, vegans!), da vida, da experiência terrena.

Deixar pra ser anjo quando morrer. Que tal?

*barbeludo: vocábulo criado pela Sofia aos três anos e que classificava homens com barba e cabelo.  Che Guevara, Papai Noel e o pirata Barba Negra são "barbeludos" famosos.

Dois dos meus vídeos preferidos

Confesso. Toda vez que passa As Branquelas (White Chicks) na televisão eu paro e assisto até ver essas duas cenas abaixo.




Adoro a atuação do Terry Crews no filme, na verdade gostei até da atuação dele em Norbit (aff!) e já gostava muito dele em Everybody Hates Chris.

Esses vídeos me fazem rir especialmente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sick Note

Se eu trabalhasse fora, esse seria um bom atestado para levar ao trabalho...

"Suffering from: Headache (stress)
On set of his illnes: He is thinking too much"

Nã dá para entender a data de expedição, mas o dotô aconselha a volta só para o mês seguinte...

Também ando pensando demais.

Pena que não posso me engabelar aceitando essa desculpa para não trabalhar...

Mais 7 atestados médicos curiosos aqui, no Oddee.

Falando em Lady Gaga...

Todas as tardes quando busco a Sofia na escola passamos frente a uma igreja, que tem em sua frente um homenzinho que zela pelos carros que estacionam por ali.

Na verdade esse cargo é mais algo honorário, uma vez que ele não poderia fazer nada para resolver uma situação de perigo, um assalto, por exemplo.

Então, esse homenzinho, que por convenção chamaria de Zé, e agora já tenho quase certeza de que é esse mesmo seu nome, passa as tardes a conversar com os passantes e a tocar sua flauta doce (mesmo!). Sentado em sua cadeira, ele vai mudando de lugar de acordo com a movimentação do sol, escondendo-se na sombra das árvores que assim o permitem.

Ele é dono de uma cadelinha, daquelas cor de frango assado e bem pequenininhas, de crânio bem definido, pelagem curta. Aliás esse lance do crânio ser bem definido é um tanto assustador. Ao olhar sua carinha, você vê rapidamente a pequena caixinha furada que está dentro daquela pele esticada.

Bem, o nome dessa belezura é Lady, muito simpática e mansinha. Nunca a vi latir (ponto prá ela!), enfim, uma lady. Até então pensava que era uma senhorita solteira, sem cria. Na verdade, não pensava nada, nunca havia feito tal consideração.

Eis que numa dessas voltas da escola, ao ver algo que pareceria uma miragem a seus olhos infantis, DUAS cadelas cor de frango, idênticas, que descobrimos depois ser mãe e filha, minha pequena Sofia lança: "Olha mãe! A Lady e a Gaga!!".

Risadas, aquela cara infantil de quem sabe que fez uma piada, uma observação engraçada. O brilho da consciência que reflete nos olhos, que mostra que há vida inteligente dentro da cabeça bonita. A conquista da percepção, da personalidade, da vivacidade.

É uma novata com seus 4 anos de caminhada, vencendo e aprendendo a ser.

Dos inimigos femininos - Oclão

Feio. Tosco. Exagerado. Aos meus olhos nus é isso que o oclão parece.

A garota é bonita, taca um oclão e fica... ridícula!

"O que você sabe sobre moda?" - perguntariam alguns indignados fashionistas de plantão.

Nada, não sei nada, responderia. Porém tenho visão (no sentido literal ao menos), parâmetros e principalmente a coragem de dizer que são feios.

"Aposto que você é horrível" - diriam alguns covardões e covardonas.

Posso até ser, bonitones, mas ser feia não invalida a apreciação da beleza.

O oclão faz o proposto, mas o oposto do desejado: esconde lindos rostos sob uma barata (às vezes cara) armação de acrílico. Deixa a menina com cara de noiva do Kamen Rider.



Em tempo, os homens também ficam além da linha do ridículo com o oclão.

Espero que logo a moda se altere novamente, porém tenho medo da próxima tendência. Tudo aponta para uma popularização do ladygaguismo (ou gagalização) que, convenhamos, cai bem apenas nela.

Até a puta, que é meu número com essa napa, se estragou com a maldição do oclão.



Ah, esse inimigo feminino... certamente inventado por homens gays invejosos ou mulheres invejosas. (pelamordedeus, repeti o adjetivo para não haver dúvida quanto a essa afirmação, hein? aqui não há homofobia.)