quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Roubo do Enfeite de Natal

Analisarei os próximos movimentos. Mas em princípio estou assistindo a uma negação.

Contei uma estória pra Sofia: disse que quando ela era bebê, eu roubei um papai noel da árvore dos zeladores, com quem tenho uma rixa, comatosa no momento. Disse que peguei um enfeitezinho e coloquei na nossa árvore, assim, por bagunça.
Objeto do roubo: um enfeite mais horroroso que esse.

É verdade. Não é o tipo de coisa para contar à cria, mas me empolguei, sacumé. É, não é o tipo de coisa de um adulto sério, mas sacumé, né?

O ponto: uns dias após a infeliz confissão larápica ela veio falar da estória, mas nela eu pegava um papai noel da nossa árvore e colocava na dos zeladores!

Apesar de internamente grata senti que era meu dever retificar a estória, e cheia de ressalvas, disse que eu havia pego o enfeite deles e não dado um dos nossos.

Mais alguns dias e, puf, de novo ela inverteu o meu conto de natal.

Vocês não conhecem minha filha, mas desde sempre ela tem uma memória invejável, MESMO, lembra de coisas de dois anos atrás, que nós adultos fazemos força para lembrar. O fato dela distorcer o ocorrido é incrível, impossível de passar despercebido.

Aparentemente ainda estou acima do bem e do mal, mesmo no caso do roubo do enfeite de natal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário